sexta-feira, 10 de junho de 2011

Borboletas

Borboletas, Mário Quintana
" Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
"

Ao seu lado


Eu acreditei que não teria volta. Ela tinha ido embora. Aqueles sonhos que sonhei não tinham mais sentido. E como os sonhos eram bons.
Com ela aprendi o verdadeiro significado de ser romântico. Na verdade, por causa dela redescobri o sentido de amar e o quanto o amor vale a pena. Talvez por ela ser incrível, isso pareceu fácil, quase natural.
Quando falo nela, não sei o que falar na verdade. Todas palavras, elogios ficam embaralhados em minha mente. Eu quero falar tudo que gosto nela, mas são tantas coisas que parece imaginação, surreal. Meus olhos brilham como diziam os mais próximos.
Eu acreditei que era o fim, mas o fim não é um vazio absoluto. Tem esperança. E essa esperança foi tão forte que hoje somos amigos novamente. Eu me perguntava onde eu havia errado, mas tinha certeza que fiz o melhor que pude para não machucá-la e para aceitar a impossibilidade de ficarmos juntos.
Perguntavam-me como tinha certeza se daria certo e eu pensava: nenhuma pessoa conseguiu mexer comigo tanto como ela. Nenhuma pessoa fez faltar o ar em mim, assim como ela fez. Nenhuma pessoa me fez sonhar, assim como ela fez.
E posso afirmar que foram os melhores sonhos MEUS. Sim, meus. Não tenho direito de achar que foram nossos.
Eu achei que com o tempo isso passaria como passou anteriormente com outra pessoa. Mas como disse, foi à pessoa que eu mais amei. Então seria muito difícil passar. E de tão difícil, não passou. E eu procurava nas outras pessoas alguém como ela, mas sempre havia um defeito: falta de química, falta de assunto, etc. Só que eu sabia que o real motivo não era esse: eu ainda a amava. O pior é que eu lutando contra todas as indicativas eu esperava que a gente poderia dar certo. Eu escondia isso até de mim mesmo. Era algo que não podia acontecer. Eu sabia que as possibilidades tinham acabado e que não poderia fazer nada diferente. Queria, mas não podia.
Eu não quero cometer os mesmos erros. Quero a amizade dela acima de qualquer coisa. Mas confesso que sonho em estar ao lado dela para toda a vida.
Retirei esse trecho do blog rEcOmEçAr, da grande Zil Mar:

"Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser. Por enquanto estou inventando a tua presença...  Que medo alegre, o de te esperar..." Clarice Lispector