sábado, 16 de julho de 2011

Meu sonho


Essa noite tive um daqueles sonhos. Aquele que trocaria seu bem mais precioso para torná-lo realidade. 
Algumas situações expressam o que a gente quer: o álcool ou os sonhos. Como não bebo, são os sonhos que tendem a me mostrar o que eu realmente quero. 
Já tiveram um sonho onde tudo era real? Ou pelo menos parecia tão real que até confunde a cabeça quando acordamos. Então, meu sonho foi assim. Quando acordei a primeira coisa que pensei foi em ligar para uma pessoa e dizer: Eu te amo infinitamente. 
E quando mais você pensa em uma coisa, mas o destino pirraça. Já repararam que quando estão com medo de alguma coisa sempre aparece algo para dar mais medo. Por exemplo, um amigo tinha medo de andar de avião. Quando decidiu superar esse medo, aparece a semana toda acidentes de aviões na televisão. Ou quando quer esquecer uma pessoa e aparecem diversas coisas para fazê-lo lembrar. E assim foi quando acordei: três músicas de Nando Reis, chamada Mesmo Sozinho, outra chama Ainda não passou e outra chamada Eu e Ela. 
Acho que é coisa de inconsciente. Não acho que é o verdadeiro sentimento meu. Até porque faz muito tempo e meu coração vem sendo conquistado. Aos poucos vou vendo que tudo que escrevo faz parte do meu mundo ilusório ou desejável. Mas o mundo real não cicatriza facilmente as feridas, nem deixa a felicidade passar por nós. 
Quem ler esse texto pode pensar que tem algo me prendendo. Sempre achei errado dizer que esquecemos uma pessoa com outra pessoa. Começo a ver que isso faz sentido. Claro que não podemos achar que essa outra pessoa é um “esquecerol”. E nem é certo. Nosso maior “esquecerol” é estar feliz com outra pessoa. Fato.