domingo, 10 de junho de 2012

Humanos... frágeis humanos!


Estou escrevendo depois de muito tempo ausente. Peço desculpas a todos por não completar a série de dicas para esquecer alguma coisa importante. Não consegui pelo fato de ter falhado em ajudar uma pessoa que precisava de meus conselhos. Quem sabe eu consiga transmitir para vocês um dia o que pensei ser importante para esquecer.
Pois bem, cá estou eu ouvindo Somewhere over the rainbow, na voz original de Israel Iz Kamakawiwo'ole. Queria escrever alguma coisa sobre a vida. Esquecer um pouco os textos que fiz sobre amores, paixões, decepções.  Ora, então pensei vou escrever sobre a fragilidade humana quanto a facilidade em errar.
Parece um texto filosófico, psicológico de alguma forma. Mas não. É um texto reflexivo de tudo que já vi até hoje na minha humilde vida. 
Uma vez li em um blog, acho que no Entrelinhas e Palavras, se não me engano, ou se não li, por algum motivo ligo essa frase a esse blog, que somos humanos e por isso somos feitos de fragilidades. Não existe outra palavra para descrever os humanos que senão a fragilidade.  Humanos mortais, frágeis, incapazes de raciocinar sobre o sentimento alheio. Acredito estar viajando nas minhas palavras e no meu sentimento.
 A fragilidade humana permite-nos errar de centenas de formas possíveis. Uma das formas de errar é pensar no E se? E se tivessemos dito isso? E se tivessemos feito isso? E se eu não desse aquele beijo? E se eu tivesse dito para não ir? E se... e se eu ouvisse mais o meu eu? O e se muitas vezes nos trás angústias de viver um futuro diferente do nosso presente. E isso não é bom. O que aconteceu, está acontecendo, tem alguma razão. Questionar esta razão não é racional. Mas como disse, somos frágeis e em grande parte do tempo, agimos de forma irracional. Tendemos a questionar a razão. Ai está o outro erro.
Questionar demais. Quando questionamos muito, acabamos por descobrir coisas que viveriamos melhor sem elas. Temos a certeza que ninguém pode ser perfeito, por mais que tente provar que ao menos você pode chegar perto. Terá sempre alguém para mostrá-lo que a perfeição é uma utopia do seu vadio consciente.   Algumas verdades doem e acaba por ficarmos na dúvida se vale mesmo a pena descobri-las.
Fecho com uma bela passagem do Entrelinhas e Palavras, retirada do texto O que não precisamos guardar:
"O importante é saber que devemos manter o nosso controle. É termos a consciência de que se coçarmos aquela ferida já quase curada, causaremos uma ainda maior.
Então, segure-se. E não ceda às provocações que não lhe oferecem um retorno concreto. Consiga manter sobre controle os seus olhos. Consiga manter sobre controle os seus ressentimentos. Consiga manter sobre controle as suas carências. E então, viva a libertação das injúrias que aquele fato lhe provocou.
É a vida... todo mundo se machuca. E infelizmente (ou não) não podemos construir uma redoma ao nosso redor. É por isso que precisamos saber que vez em quando as pessoas vão nos ferir com suas palavras, talvez até com as suas atitudes. O que não podemos permitir é que a palavra e a atitude que ferem, venham demorar demais em nós; venham se estender além do tempo que deveriam ficar, e com isso acabem por estragar a nossa essência."