terça-feira, 12 de julho de 2011

O destino


Estive muito ausente do blog. Talvez porque os textos não vêm mais em minha cabeça com a mesma intensidade que antes. Também pode ser a inspiração que me deixou por alguns dias.
Por algumas vezes eu penso em um texto mas quando começo a escrevê-lo eu acabo perdendo o rumo. Ontem decidi gravar esse momento de inspiração. Pensei no texto e fui gravando minha fala no celular e transcrevo aqui toda a sua extensão, sem cortes, ao som de Mesmo Sozinho, de Nando Reis.


As vezes conhecemos pessoas que achamos ser nossa alma gêmea, Baseado na ideia de romances, contos e algo mais, mas que de tão parecidas com a gente, com o que a gente sempre sonhou, acreditamos ser utópicas.

Um dia conheci uma pessoa assim, onde não havia dúvidas, senti por ela algo maravilhoso que até então não tinha sentido por ninguém. Talvez aquele meu sentimento tenha se proliferado pelo momento em que eu estava: decepcionado com as pessoas com quem havia me relacionado. Evito falar sobre o momento dela, para que eu não tome conclusões baseadas no que eu senti.
Achei que não havia pessoas como eu, mas espantei-me ao ver que ela era bem parecida. Ou foi só meu desejo de que ela fosse parecida. Aquela sintonia foi acabando com o tempo. Fui descobrindo que aquilo era somente um sonho de férias.
Sinceramente achei que daria certo, afinal não via motivos para que desse errado. Mas estava enganado. (pausa). A gente era bem diferente. O tempo mudou, a situação mudou, tudo mudou.

Na verdade permaneci a mesma pessoa. Acredito ainda em pessoas boas, em destino, ainda escrevo no meu blog. (pausa).
Pode até ser coisa da minha cabeça. (pausa). Confesso que errei em alguns momentos. (pausa). Assim como errei outras vezes, com outras pessoas.
Ainda acho que as pessoas aparecem em nossa vida por motivos gigantescos. Acredito em destino maior. Daquilo que senti, hoje guardo somente as recordações e a certeza que talvez esse tenha sido o melhor caminho.
E assim vou vivendo...

4 comentários:

  1. Bem, Rafael, o que eu poderia te dizer?
    Se há alguma lição para tirarmos de tudo o que acontece, eu teria algumas coisas novas pra contar.
    Não que conselhos sejam algo lá muito útil, mas eles são uma maneira de cuidar. Então, lá vai:
    Concentre o seu "escrever" em você mesmo. Quando a gente passa a basear nossas ações em outras pessoas, corremos o risco de simplesmente não ter como executá-las. Mas se, por outro lado, você se colocar no centro dos fatos, estará sempre lá - não importa como esteja.

    Força aí, amigo. E continue vivendo, sentindo e tentando.

    Beijos
    Fê Coelho

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  2. Engraçado isso, mais uma vez está você escrevendo o que acontece comigo como se eu fosse um personagem de sua autoria! Ou nós temos muito em comum, ou temos o dom de escolher motivos certos para falar! Me emociono quando te leio porque sei que posso enxergar minha própria alma refletida em tuas palavras!
    E de novo não posso conter a sensaçao de que meu coraçao chora e sorri com tuas palavras!
    Obrigada por comtemplar minha alma com sua inestimavel força de seguir vivendo!
    De certa forma também eu, ao menos agora, apenas sigo vivendo...
    Beijão ( Você é meio dono de minha essencia depois de mais esta coincidência!kkkkkk)

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  3. Primeiramente Fernanda, as vezes penso nisso também que me disse. Mas vejo que escrever pensando em outras pessoas não deixa de ser uma forma de escrever pensando em si. Obrigado por sempre estar aqui. Adoro seus textos e tudo que vem de vc.
    Maria, incrível como conseguiu me emocionar. São por depoimentos como o seu que mantenho o blog. Não conseguia imaginar minhas palavras tocando outras pessoas. Nunca imaginei. As vezes encontramos textos que são auto retratos. Parece inimaginável como certas palavras vão no local certo. Obrigado por sempre estar aqui. Beijão

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